Fala Biogalera!!
Hoje lhes trago um pouco mais sobre uma doença que atinge milhares de pessoas em todo mundo, porém não tem recebido a devida atenção por parte das entidades competentes.
Atualmente, em todo o mundo existem entre 17 e 25 milhões de portadores de Alzheimer, o que representa 70% do conjunto de doenças que afetam a população geriátrica. O Mal de Alzheimer deteriora algumas regiões do cérebro, que alteram o comportamento físico, mental, a linguagem, entre outros, levando a demência.
Mal de Alzheimer possui três fases: a fase inicial, a intermediária (que se divide em leve e grave) e a terminal.
Fase inicial: há somente alguns esquecimentos que não atrapalham a convivência. O doente ainda é independente. Existem dois tipos de esquecimento: o esquecimento de uma pessoa normal e de um portador de Alzheimer. Por exemplo, uma pessoa normal lembra-se que esqueceu um lápis na mesa, já a pessoa que tem Alzheimer não lembra-se que deixou o lápis em cima da mesa.
Fase intermediária leve: o doente começa a depender de outra pessoa. Nessa fase ainda há momentos de lucidez. Trata-se de uma criança de mais ou menos de 08 anos, pois outra pessoa precisa lembrar de algumas rotinas, como tomar banho, por exemplo.
Fase intermediária grave: exige um cuidado intenso, porém o doente ainda pode ajudar em suas atividades. Nessa fase, há uma dificuldade maior de socialização e a perda de memória é mais intensa.
Fase terminal: o doente está completamente dependente de outra pessoa. Nesse momento, ele já está de cama, tem dificuldade em comunicar-se, alimentar-se, higienizar-se, entre outras. Muitos dos portadores não chegam a essa fase, pois morrem antes, devido a outras doenças, como diabetes, hipertensão, câncer, entre outras.
O Mal de Alzheimer é uma doença hereditária. Se existe um caso da doença, pode ser que outra pessoa venha a ter o Alzheimer, isso não significa que outros familiares terão a doença.
Felizmente cientistas britânicos descobriram um tipo de anticorpo em ratos que bloqueia uma característica do mal de Alzheimer, com o qual surge uma potencial nova via de tratamento, segundo estudo publicado na última terça-feira (6) nos Estados Unidos. Os anticorpos bloqueiam uma proteína chamada Dkk1, que por sua vez detém a formação de placa amiloide no cérebro, fator chave para o avanço da doença, segundo a pesquisa publicada na revistaJournal of Neuroscience. Quando esta placa se acumula, faz com a conexão entre os neurônios, denominada sinapse, se perca na parte do cérebro conhecida como hipocampo, que se ocupa da aprendizagem e da memória.
“Estas novas descobertas trazem a possibilidade de que identificar esta proteína Dkk1 secretada poderia oferecer um tratamento eficaz para proteger as sinapses contra o efeito tóxido da amiloide-B”, explicou a autora principal do estudo, Patricia Salinas, do Departamento de Biologia Celular e Biologia do Desenvolvimento da Universidade College de Londres (UCL).
“É importante destacar que estes resultados trazem a esperança de um tratamento e talvez a prevenção da deterioração cognitiva precoce no mal de Alzheimer”, afirmou. A pesquisa só foi realizada em ratos e mais estudos são necessários para ver se seria revelante continuá-la em humanos. Estudos anteriores demonstraram que os cérebros de pessoas com Alzheimer, investigados em autópsias, têm níveis mais altos de Dkk1 do que os cérebros normais, mas os cientistas não têm certeza da razão. O último estudo feito em ratos demonstrou que os animais expostos a anticorpos contra o Dkk1 conseguiam ter mais sinapses do que outros ratos com Alzheimer que não fizeram o tratamento.
A pesquisa foi financiada pelo Instituto de Pesquisas do Alzheimer no Reino Unido (Alzheimer’s Research UK) e pelo Conselho de Pesquisas em Biotecnologia e Ciências Biológicas (BBSRC, sigla em inglês).
Não há prevenção para o Mal de Alzheimer, porém especialistas recomendam exercícios contínuos para o cérebro como leitura, palavras-cruzada, etc. Fique atento a todos os sintomas da doença, pois se for detectada no início, medicamentos poderão minimizar alguns dos sintomas da doença e assim oferecer ao paciente uma melhor qualidade de vida.
Espero que tenham gostado de ler um pouco mais sobre o Mal de Alzheimer e tenham notado que se trata de um problema gravíssimo de saúde pública!
Desejo a todos uma ótima semana, as mulheres venho desejar aqui um feliz dia internacional da mulher e voltem sempre!
Fonte: http://noticias.uol.com.br, http://cyberdiet.terra.com.br
By Kássio Castro