Archive for the ‘Zoologia’ category

Tartaruga de duas cabeças e seis patas é exposta ao público na Ucrânia

24/02/2012

Fala Biogalera!!!

Depois de passar um tempinho longe do Biogalera devido a motivos acadêmicos estou de volta com uma grande curiosidade que está rodando o mundo e resolvi compartilhar com vocês!

Aos amantes de Biologia e principalmente os da parte de Biologia marinha, atentem-se a essa tartaruga de duas cabeças e seis patas apresentada ao público na Ucrânia.

Tartaruga com duas cabeças e seis patas é exibida na Ucrânia. (Foto: Genya Savilov / AFP Photo)

Uma tartaruga com duas cabeças e seis patas está em exibição no Museu de História da Ciência de Kiev, capital da Ucrânia. O réptil de 5 anos de idade possui também dois corações, mas apenas um intestino. O animal será mantido em exposição até o dia 20 de abril de 2012.

O animal participa de um evento promovido na instituição. O organizador Dmitry Tkachev acredita que a tartaruga seja fruto de uma mutação e que não sobreviveria se deixada na natureza. Ele também afirmou que uma cabeça não consegue enxergar a outra, o que pode levar cada uma delas a comandar o corpo para andar em direções opostas.

A equipe responsável pelo animal também afirma que cada cabeça “aprecia” tipos diferentes de comida: enquanto uma prefere folhas, a outra não suporta alimentos verdes e consome preferencialmente cenouras e pimentas.

Espero que tenha gostado de conhecer sobre esse caso tão curioso exposto na Ucrânia

Abraços e tenham um ótimo dia!

Fonte: http://g1.globo.com

By Kássio castro

Alligator Gar (Peixe-Jacaré)

18/08/2011

Fala Biogaleraa!!

Hoje vocês vão conhecer um cara de aparência estranha que pode até assustar, no entanto é um peixe relativamente passivo, solitário que vive em águas salobras norte-americanas. Importante salientar que apesar de boatos, não há nenhuma prova concreta que esse animal tenha atacado algum humano.

Esse cara é um primitivo peixe actinopterígeo. Ao contrário de outros Gars , O Alligator gar possui uma linha dupla de grandes dentes no maxilar superior. Seu nome deriva do jacaré, devido a aparência destes dentes, juntamente com focinho alongado do peixe. A superfície dorsal da Alligator gar é um marrom ou verde-oliva de cor, enquanto a superfície ventral tende a ser mais leves.

Aligator gar (vulgo peixe-jacaré)

Uma característica anatômica interessante deste peixe é que sua bexiga flutuabilidade está diretamente ligado à sua garganta, dando-lhe a capacidade de tirar do ar acima da água. Por esta razão, Alligator gar são frequentemente encontrados perto da superfície de um corpo de água.

Espero que tenha gostado de conhecer um pouco mais sobre o Alligator gar, vulgarmente conhecido como peixe-jacaré e se possível deixem comentários com dúvidas, elogios, críticas, etc.

Abraços e boa semana a todos!

Aligator gar (vulgo peixe-jacaré) com o apresentador richard rasmussen

Fonte: EO Wiley, 1976 A filogenia e biogeografia de gars fósseis e recentes (Actinopterygii: Lepisosteidae).. Mus. Nat. Hist. Univ. Kansas Misc. Publ. 64:1-111.

By Kássio Castro

 

 

Tartarugas vivas em forma de chaveiro são a nova moda na China

11/04/2011

Primeiramente gostaría de agradecer ás 282 visitas de ontem. Para uns parece pouco, para nós é uma alegria!! Obrigada mesmo! Isso aqui é pra vocês.

Bom, é com tristeza que hoje eu venho postar essa notícia. Isso é  A-B-S-R-U-R-D-O! Onde é que nós vamos parar? Vendendo crianças dentro de saquinhos plásticos também?

“A mais nova bugiganga que está sendo vendida por ambulantes chineses, nas estações de trem e metrô do país, são chaveiros que vêm com uma tartaruga brasileira ou um par de peixinhos dentro de um minúsculo plástico com água colorida.

A denúncia foi feita pelo jornal Global Times, que afirmou que, em apenas cinco minutos, o repórter escalado para checar a denúncia assistiu à venda de 10 chaveiros. Segundo o veículo, para ganhar a simpatia dos compradores, os ambulantes garantem que o acessório traz boa sorte e que a água com corante possui nutrientes que permitem que os animais sobrevivam dentro do chaveiro por meses.

Depois de assistir à transação, o repórter interrogou alguns compradores: enquanto uns realmente acreditaram na balela dos ambulantes e compraram o chaveiro para fazê-lo de amuleto, outros afirmaram adquirir o acessório, apenas, para soltar os animais na natureza.

Seja como for, as ONGs chinesas defensoras dos animais já estão se mobilizando contra a crueldade, que por incrível que pareça não é considerada crime no país. Isso porque, na China, a única lei de proteção animal vigente diz respeito, apenas, aos bichos selvagens de médio e grande porte”.

 

Chaveiro de tartaruga viva - Foto: Li Bo

Pode uma coisa dessas minha gente? Eu custo acreditar que hoje em dia ainda tenha gente tão ignorante no mundo.

E aos que compram para liberta-las depois, meus parabéns. É a melhor forma de gastar bem o dinheiro de vocês. Ainda que ninguém deva precisar pagar pela liberdade, nem mesmo de um animal que nasce livre e assim deve permanecer.

FONTE: Planeta Sustentável – Revista Abril – Débora Spitzcovsky

POST by: Alzira Farias

Boa semana!!!

Enchentes no Paquistão provocam espetáculo de teias de aranha em árvores

07/04/2011

Beleza Biogalera!!!

Voltando hoje com para mostrar um fenômeno maravilhoso e altamente curioso que ocorrera no Paquistão, sem dúvidas foi um dos fenômenos mais estranhos que pude ver. Me mandaram por e-mail e acabei encontrando mais detalhado no G1, então decidi compartilhar com vocês também.

As enchentes que atingiram algumas áreas do Paquistão no ano passado acabaram gerando um efeito inesperado: um espetáculo de teias de aranha em árvores.

Árvores no Paquistão cobertas por teias de aranhas

Por causa da alta das águas, milhões de aranhas procuraram locais mais altos como abrigo. Devido à escala das enchentes e ao fato de que o nível da água levou muitos meses para baixar, diversas árvores ficaram completamente envoltas em teias de aranha.  A população desta parte da província de Sindh nunca havia visto este fenômeno antes, segundo relatos feitos ao Departamento para o Desenvolvimento Internacional do governo britânico. Os moradores das regiões atingidas também afirmam que há menos mosquitos que o esperado.

Acredita-se que os mosquitos tenham ficado presos nas teias, reduzindo o risco de malária, algo que seria positivo para a população local, que enfrentou tantas dificuldades após as enchentes.

Árvores cheias de teias de aranhas no Paquistão

Muito Obrigado por lerem esse post biogalera, espero que tenham gostado e sinta-se a vontade pra comentar, corrigir, elogiar, criticar, etc.

Vlw Biogalera!

By Kássio Castro

Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/04/enchentes-no-paquistao-provocam-espetaculo-de-teias-de-aranha-em-arvores.html

Anunciada descoberta de predador mais antigo que dinossauros no RS

01/04/2011

Olá galera. Essa notícia saiu no Uol Ciência esses dias e é super interessante. Confiram.

“Pesquisadores anunciaram nesta quinta-feira (31), em Porto Alegre, a descoberta de uma nova espécie, batizada de Decuriasuchus quartacolonia, um predador com hábito social mais antigo que os dinossauros. O animal representa a mais antiga evidência de comportamento gregário em arcossauros, grupo que congrega crocodilos e aves.

A descoberta foi feita por equipes da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP e da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul (FZB/RS).

O pesquisador Marco Aurélio Gallo de França, orientado pelo professor Max Langer, do Laboratório de Paleontologia da FFCLRP, foi um dos responsáveis pela preparação e descrição do Decuriasuchus quartacolonia. “Apesar de serem muito parecidos com alguns dinossauros carnívoros, os membros deste grupo são, na verdade, parentes distantes dos crocodilos atuais”, conta. ”Além de representar uma espécie nunca antes descoberta pela ciência, a importância deste novo achado está na maneira como os fósseis se preservaram.”

 

Crânio do "Decuriasuchus" encontrado no interior do Rio Grande do Sul

Foram encontrados dez esqueletos da mesma espécie, sendo nove deles posicionados uns sobre os outros. Outro fato que surpreendeu os pesquisadores é que até esta descoberta pensava-se que tais predadores de topo de cadeia alimentar viviam de forma isolada nos ecossistemas triássicos. “Esta aglomeração indica que, quando vivos, estes possuíam um hábito social mais complexo, possivelmente envolvendo atividades em grupo, como a caça”, explica França.

Desde a descoberta dos fósseis até as conclusões que foram publicadas, também na semana passada na versão online da revista alemã Naturwissenschaften, foram cerca de dez anos. No início de 2001, os paleontólogos Jorge Ferigolo, Ana Maria Ribeiro e Ricardo Negri, do Museu de Ciências Naturais (MCN) da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul (FZB-RS) encontraram os dez esqueletos dessa nova espécie, numa superfície rochosa exposta, no município de Dona Francisca, região da Quarta Colônia, no interior do Rio Grande do Sul.

Espécie

Na descoberta, diz França, os fósseis já indicavam ser crânios de predadores do período Triássico (cerca de 240 milhões de anos atrás). Os três pesquisadores retiraram do local um bloco de quase meia tonelada e levaram para o Museu. Mas a preparação e os estudos desse material só tiveram início em 2007, pelo próprio professor Jorge Ferigolo, do Museu de Ciências Naturais da FZB/RS, em parceria com França e Langer, da FFCLRP-USP. Após quatro anos de estudos, os pesquisadores concluíram que os fósseis encontrados em 2001 representam uma nova espécie de predador do triássico, medindo cerca de 2,5 metros de comprimento, pertencente ao grupo denominado de Rauisuchia.

Por terem sido encontrados em forma de aglomeração, dez esqueletos juntos, e por serem do grupo dos arcossauros, na qual pertencem também os crocodilos e as aves, os pesquisadores batizaram a nova espécie de Decuriasuchus quartacolonia.

França explica que “Decuria” é referência à unidade do exército romano constituída por 10 soldados, como no caso dos 10 esqueletos achados na superfície rochosa exposta; “suchus” é um termo grego que se refere ao deus egípcio com cabeça de crocodilo, fazendo referência ao posicionamento da espécie na linhagem pró-crocodiliana; e, finalmente, “quartacolonia” refere-se à região no interior do estado do Rio Grande do Sul onde foram encontrados os fósseis, denominada de Quarta Colônia por ser a quarta região a abrigar os imigrantes italianos no século passado.

“Os indícios mais antigos de comportamento social entre espécies da linhagem pró-crocodiliana e dos dinossauros são cerca de 10 milhões de anos mais recentes que as rochas nas quais foram encontradas o Decuriasuchus quartacolonia. Assim, com seus 240 milhões de anos, esta se trata da espécie mais antiga possuindo hábitos sociais complexos entre os parentes distantes dos crocodilomorfos e dos dinossauros”, conclui França.

*Com informações da Agência USP de Notícias

FONTE: UOL CIÊNCIA E SAÚDE

Post by: Alzira Farias

Boa sexta-feira!!!

Canibalismo entre “calangos de parede”

10/02/2011

Primeiramente gostaria de lamentar pela minha ausência do blog durante esse tempo de férias, em breve o Biogalera virá com uma nova cara, com muito mais curiosidades, artigos, novidades dos autores do blog, etc.

Então Biogalera!

Hoje eu começo compartilhando com todos vocês um fato extremamente curioso que observei na minha casa. E além de trazer informações científicas, técnicas, dentre outras, o Nosso blog tem a função de compartilhar essas coisas inusitadas e ao mesmo tempo tão belas na natureza e às vezes nem tão belas assim… srsr … Como a que pude presenciar hoje pela manhã.

Trata-se de um caso de canibalismo entre os vulgarmente chamados “calangos de parede”, mas antes de descrever toda essa historia seria interessante que nós soubéssemos um pouco mais sobre esse cara tão comum no nosso cotidiano que às vezes passa despercebido aos nossos olhos.

“O calango de parede” é denominado cientificamente como Tropidurus SP, sendo pertencente à família Tropiduridae, esse cara é muito comum em toda América do sul e principalmente no Brasil. É um pequeno lagarto que consegue andar como as lagartixas pelas paredes e troncos de árvores em posição vertical, embora suas patas tenham outro tipo de formação preênsil. Tem hábitos diurnos. Rápido nos movimentos, e sob calor fica muito mais ativo, e é comum vê-lo balançando a cabeça para cima e para baixo (movimento que os nordestinos denominam como calaguear) Além do mais são animais ovíparos e esses caras podem atingir até 30 cm de tamanho.

Canibalismo entre Tropidurus sp observado na minha residência

Mas afinal, do que se trata esse tal canibalismo, como vocês estão podendo observar na figura acima. O canibalismo é uma relação entre indivíduos da mesma espécie. No canibalismo, um animal mata outro da sua própria espécie para se alimentar. A aranha viúva-negra e a fêmea do louva-a-deus são exemplos de canibalismo. Em ambos os casos, as fêmeas devoram os machos após a cópula (ato sexual). Contrariamente ao que acontece no nosso caso, onde uma espécie adulta se alimenta de um jovem ainda. Isso é muito comum entre essa espécie, porém eu nunca havia presenciado fato tão interessante.

Mas vocês devem está pensando, tadinho do filhote, acabou sendo devorado pelo maior! Pois estão profundamente enganados, hoje a caça se sobressaiu em relação ao caçador, Em um momento de distração a presa conseguiu se soltar e ir embora, mas isso é raro, trata-se da lei da evolução das espécies, onde o mais forte eliminam os menos aptos, ou no caso se trate apenas de uma escassez de alimento, fazendo com que o calando maior visse uma boa refeição no pequeno Tropidurus. Mas o bacana mesmo foi poder ter presenciado cena tão incrível na minha própria casa e ter a oportunidade de compartilhar com vocês … rsrs

Tropidurus sp menor perto de conseguir fugir do maior

Espero que tenha gostado de conhecer um pouco mais sobre o nosso querido e conhecido Tropidurus sp, além de ter ficado um pouco mais dentro do assunto de canibalismo e melhor de tudo, poder visualizar esses dois fatos, ou seja, Canibalismo entre Tropidurus sp. Muito obrigado por lerem e estamos sempre abertos a sugestões, dúvidas, curiosidades de todos nossos irmãos leitores.

By Kássio Castro

Fonte: http://www.plantasdeaquario.com/zoo23.htm ;

http://pt.wikipedia.org/wiki/Canibalismo;

http://educar.sc.usp.br/ciencias/ecologia/associa.html

Filhotes fêmeas de chimpanzé ‘parecem brincar com bonecas’

22/12/2010

Filhotes fêmeas de chimpanzés parecem tratar pedaços de pau como bonecas, carregando-os até terem seus próprios filhotes

Cientistas americanos dizem que filhotes fêmeas de chimpanzés parecem tratar pedaços de pau como bonecas, carregando-os consigo até terem seus próprios filhotes.

Os pesquisadores, da universidade de Harvard, em Cambridge, Massachusetts, e do Bates College, em Lewiston, Maine, dizem que filhotes machos se comportam dessa forma com muito menos frequência.

Filhotes fêmeas de chimpanzés parecem tratar pedaços de pau como bonecas, carregando-os até terem seus próprios filhotes

O estudo, publicado pela revista científica Current Biology, é o primeiro a obter evidências de espécies não humanas, selvagens, brincando com bonecas rústicas. O trabalho também é o primeiro a observar diferenças na escolha de brinquedos por animais selvagens de sexos diferentes.

Os especialistas acreditam que o comportamento observado pode ser um indício de que a diferença na forma como meninos e meninas brincam teria um fundo genético – ou seja, as crianças não estariam simplesmente imitando o comportamento de outras.

Biologia

Os cientistas especulam que o hábito de brincar com bonecas, entre os humanos, poderia ter origem no hábito de carregar objetos entre os primeiros macacos.

“Em humanos, há diferenças marcantes na forma como crianças de sexos diferentes brincam com brinquedos, e elas são incrivelmente similares em diferentes culturas”, disse a bióloga Sonya M. Kahlenberg, do Bates College.

“A socialização por adultos e outras crianças tem sido vista como a explicação principal, mas nosso estudo sugere que a biologia pode ter também um papel importante nas preferências por determinadas atividades”.

Bonecas

Kahlenberg e o biólogo Richard W. Wrangham, de Harvard, passaram 14 anos observando o comportamento de chimpanzés no Kibale National Park, em Uganda, na África.

Eles identificaram mais de cem exemplos de animais carregando pedaços de pau. Em muitos casos, as fêmeas filhotes não estavam usando as varetas para procurar comida ou brigar – como os macacos adultos às vezes fazem – ou por qualquer outra razão clara.

Alguns filhotes carregavam as varetas para o ninho para dormir com elas e, em uma ocasião, um filhote construiu um ninho separado para a vareta.

“Vimos alguns casos de jovens chimpanzés carregando os pedaços de pau por muitos anos, e como às vezes eles os tratavam como bonecas, queríamos saber se, de maneira geral, esse comportamento representaria algo como brincar com bonecas”, disse Wrangham.

“Se a hipótese das bonecas fosse correta, achávamos que as fêmeas deveriam carregar os pedaços de pau mais vezes do que os machos, e que os chimpanzés deveriam parar de carregar as varetas quando tivessem seus primeiros filhotes. Agora, observamos os jovens chimpanzés o suficiente para testar ambos os pontos”.

Kahlenberg e Wrangham observaram algumas fêmeas adultas carregando pedaços de pau, mas apenas antes de se tornarem mães pela primeira vez. As evidências apontaram vínculos claros entre as brincadeiras infantis e o comportamento adulto, uma vez que, em 99% do tempo, as fêmeas, e não os machos, carregam os bebês chimpanzés.

“Obviamente, em humanos, os amigos, pais e outros (membros do grupo) têm um papel importante em influenciar as preferências das crianças por diferentes tipos de brinquedos, e o mesmo pode acontecer com os chimpanzés”, disse Wrangham.

“Uma das coisas que tornam nossa descoberta tão fascinante é que existe pouca evidência de algo comparável em outras comunidades de chimpanzés. Isso levanta a possibilidade de que os chimpanzés estariam copiando uma tradição local de comportamento. Esse pode ser o caso de influências biológicas e sociais se combinando.”

Fonte: Uol Ciência e Saúde Notícias

Incríveeeeeeel né? Cada dia acho os chipanzés mais gente! kkkk Mais “gente” que muita “gente”.

Post by: Alzira Farias

Dia 25 está chegando, gostaria de desejar um ótimo natal a todos vocês. Sei que a maioria não está acessando muito, nas férias tem muita coisa pra fazer né? rsrs Mas gostaria de agradecer a visita de cada um de vocês, graças a vocês todo o nosso trabalho e esforço para manter o blog valeu a pena! Próximo ano estaremos aqui novamente, tentando fazer o melhor pra vocês.

Beijos.

Pérolas: jóias naturais

13/12/2010

Olá Biogalera, que saudade de escrever aqui pra vocês! Desculpem a ausência, mas como meus colegas já justificaram anteriormente, estavamos um pouquinho atarefados na faculdade.  Semana passada, estávamos em uma das praias aqui do Piauí, em um luau improvisado que fizemos e uma amiga me perguntou se eu sabia como era o processo de fabricação de uma pérola.  Quando estava explicando para ela, lembrei de vocês e achei interessante postar aqui aqui também, visto que muitas pessoas desconhecem como essas jóias tão preciosas se originam.

A maioria das jóias são confeccionadas usando-se metais preciosos e pedras preciosas encontradas no solo, porém as pérolas são encontradas dentro de uma criatura viva, a ostra. As pérolas são resultado de um processo biológico – é a maneira da ostra se proteger de substâncias estranhas. Quando um parasita invade seu corpo, ela libera uma substância chamada madrepérola, que se cristaliza sobre o invasor impedindo-o de se reproduzir. Depois de cerca de três anos esse material vira uma pérola. Sua forma depende do formato do invasor e sua cor varia de acordo com a saúde da ostra.

Portanto, uma pérola é uma substância estranha coberta com camadas de madrepérola. A maioria das pérolas que vemos nas joalherias são objetos bem redondos, e são as mais valiosas. Nem todas as pérolas se saem tão bem assim. Algumas pérolas possuem um formato irregular – estas são chamadas pérolas barrocas. As pérolas, como você provavelmente já notou, possuem grande variedade de cores, incluindo branca, preta, cinza, vermelha, azul e verde. A maioria das pérolas podem ser encontradas por todo o mundo, mas as pérolas pretas são nativas do sul do Pacífico.

As ostras não são os únicos moluscos que podem produzir pérolas:  mexilhões e amêijoas (espécies de mariscos) também produzem pérolas, mas esta é uma ocorrência muito mais rara. A maioria das pérolas são produzidas pelas ostras, tanto em ambientes de água doce quanto de água salgada.

PÉROLAS CULTIVADAS

Como em tudo na natureza, o homem também é capaz de interferir no processo de produção de pérolas, cultivando-as em seu benefício. As pérolas cultivadas são criadas pelo mesmo processo que as pérolas naturais, só que com a ajuda dos criadores.  O processo é o seguinte: o criador abre a concha da ostra e faz uma pequena fenda no tecido do manto. Pequenas irritações são então inseridas por baixo do manto. Em pérolas cultivadas em água doce, cortar o manto da ostra é o suficiente para induzir a secreção de madrepérola que produz uma pérola sem que para isso um corpo estranho tenha que ser inserido.

Porém, as pérolas que são induzidas a serem formadas (as cultivadas), tem um valor menor, do que as que são formadas naturalmente, ainda que sejam de mesma qualidade pelo fato de não serem tão raras.

Vou ser bem sincera, quando eu era criança e descobri como eram feitas as pérolas, meu sonho era colocar milhões de grãozinhos de areia dentro das ostras rsrs. Curioso como um grão de areia, algo tão comum na natureza pode se tornar uma peça tão preciosa e rara como a pérola não é? A natureza é mesmo incrível!

Espero que para aqueles que não sabiam como eram produzidas as ostras, este post tenha servido de auxílio.

Um beijo para todos vocês!

Entrem na nossa comunidade no orkut! O link está no menu a direita, lá em baixo! Basta clicar na imagem.

Fonte: Wikipédia, Uol Ciência

Post by: Alzira Farias

Terrível “mosca peluda” é reencontrada no Quênia

08/12/2010

Então Biogalera, pedimos mais uma vez desculpas a todos os nossos bioloeitores por nossa ausência, Isto se deve principalmente pelo fato do nosso final de semestre, a noticia boa é que todos nós (Alzira, Emanuel, Jack e Kássio) conseguimos passar para o período seguinte.

Então… Trago-lhes uma noticia que está percorrendo o mundo, que foi o encontro de uma espécie de mosca, no caso, vulgarmente chamada de “mosca peluda”, que tinha sido visualizado em meados dos anos 40 pela última vez.

"Mormotomyia hirsuta" parece aranha, por causa das pernas peludas.

Aqui está uma descrição mais aprofundada da redescoberta da “mosca peluda” publicada por cientistas do Quênia. NAIRÓBI (Reuters) – Cientistas no Quênia localizaram uma das moscas mais raras e de aparência mais estranha no mundo, após uma longa busca pelo inseto apelidado de “terrível mosca peluda”, anunciaram especialistas nesta quarta-feira.

Cientistas toparam com a mosca de pelos amarelos pela primeira vez em 1933, e então novamente em 1948. Desde então, pelo menos meia dúzia de expedições científicas visitaram um local entre as cidades de Thika e Garissa na tentativa de encontrar a mosca novamente.

Com cerca de um centímetro de comprimento, e encontrada até agora apenas sobre uma única pedra de 20 metros de altura, a mosca “Mormotomyia hirsuta” tem aparência mais semelhante a uma aranha que a uma mosca, devido a suas pernas peludas, disseram cientistas.

Incapaz de voar, a mosca se reproduz em fezes de morcegos, e acredita-se que ela viva apenas em uma fenda úmida, repleta de morcegos, em uma rocha isolada nos Montes Ukazi. Ela possui olhos minúsculos e asas não funcionais que lembram alças de cinto.

Acredita-se que ela viva apenas em uma fenda úmida, repleta de morcegos, em uma rocha isolada nos Montes Ukazi (Foto: Robert Copeland divulgação via AFP 4-12-2010)

O pesquisador. Robert Copeland, do Centro Internacional de Fisiologia e Ecologia de Insetos, sediado em Nairóbi, disse que a aparência física da mosca deixou os cientistas perplexos quanto ao lugar que ela ocupa na ordem das Dipteras, ou “moscas verdadeiras”.

“Coletamos espécimes novos para submetê-los a análise molecular, para ver onde exatamente a ‘terrível mosca peluda’ se encaixa no processo evolutivo”, disse Copeland à Reuters pelo telefone.

“Ela não possui adaptações óbvias para agarrar-se a outros animais, para se deslocar de um lugar a outro. Com suas pernas compridas, talvez consiga se agarrar a um morcego para pegar carona. Ela nunca foi encontrada em nenhum outro lugar.”

A Mormotomyia hirsuta é o único membro de sua família biológica, e alguns especialistas em moscas acham que ela acabará provando ser a única família de moscas inteiramente restrita à África.

Então Biogalera, espero que tenham gostado de conhecer a “tão temida mosca peluda” e peço que continuem acessando nosso Blog e que são vocês, bioleitores que nos motivam a escrever mais e mais … e consequentemente melhorar o Biogalera!

By Kássio Castro

Fonte: (Reportagem de Richard Lough) http://oglobo.globo.com/